Charade (1963)

Audrey Hepburn

Eis mais um filme da querida Audrey Hepburn. Charade é de 1963 tem de tudo para encantar: é um filme com suspense, comédia, aventura e também romance! Audrey retrata Regina Lampert, uma rica mulher que está a ponto de se separar de seu marido. Ao chegar de uma viagem, vê que perdeu tudo em sua casa e recebe a notícia que seu marido foi assassinado durante uma viagem de trem, e que também teria sacado todo o dinheiro do casal (cerca de 250 mil dólares).
 Então ela descobre que está na suspeita de estar com o dinheiro e que este foi roubado por seu marido e ex-colegas durante a Segunda Guerra Mundial. Após isto, ela conhece Peter Joshua (estrelado pelo saudoso Cary Grant), um homem que está interessado demais no dinheiro e que também muda sua identidade constantemente. Ao decorrer da história, tudo vai ficando cada vez mais mais tenso pois um a um dos ex-colegas morrem. Ficam as dúvidas no ar: Existe um impostor entre os próprios colegas? Quem os está matando? E com quem e onde está todo este dinheiro?

Cary Grant and Audrey Hepburn

Detalhes dão ainda mais beleza. O filme é retratado em Paris, o que já se faz encantador para muitos. Os cenários são sempre belos e bem decorados, desde o edifício mais belo até o hotel. No filme, vemos a bela arquitetura dos parques, estação de metrô (sem esquecer da entrada com ornamentos do Art Nouveau), feira de antiguidades e selos... E para quem se apaixonou pelas roupas, todas as quais são usadas por Audrey são da grife Givenchy.

Audrey Hepburn

A trama consegue envolver do início ao fim. Apesar de não ser um dos mais famosos filmes de Audrey ou de Cary Grant, é ótimo para recordar e assistir mais de uma vez. <3


Se quiserem assisti-lo, está no youtube e no netflix (este com maior qualidade). :)

Cat People (1942)


 O dia amanheceu chuvoso hoje. E para aproveitar, nada melhor que ficar assistindo filmes e séries, não é? Faz um bom tempo que eu assisti esse filme, e fiquei super animado após ter ido ao Dom Corleone Bar, aqui em Curitiba, porque lá tem vários pôsteres de filmes antigos e maneiros! Então decidi assisti-lo.


O filme é dirigido por Jacques Tourneur e retrata Irena Dubrovna (Simone Simon), uma bela jovem sérvia que se muda à Nova York para trabalhar como designer de moda e se casa com Oliver Reed (Ken Smith). Porém, Irena acredita ser descendente de uma raça de mulheres-felinas que se transformariam em feras quando excitadas. E a coisa piora quando ela passa a sentir ciúmes de sua amiga e do seu marido. Polêmica para a época!

O interessante do filme é que ele foi produzido com um baixo orçamento (tava fácil pra ninguém). E aí, como se tornou um clássico? Conseguiram unir um bom contraste de luz e sombra, jogo de câmera eficazes e o principal: terror psicológico! Isso aí! Em Cat People tudo é sugerido, e é isso que prende a atenção ao filme. Sem contar com os temas de repressão, simbolismo, sensualidade e uma visão sobre a sexualidade diferenciada. Um ótimo film noir!

O filme tem uma continuação com foco na vida de Oliver com sua filha e se chama "The curse of the Cat People" (Não vou falar muito pra não passar spoiler!) e também um remake de mesmo nome de 1982.

Se quiserem ler mais sobre, acessem: JapaGirl, Desconcertos e My one thousand movies.

Un Chien Andalou (1928)


Já ouviram falar sobre Un chien andalou? É um curta de 1928, também considerado um marco para o cinema experimental e surrealista. Feito no ápice das vanguardas européias, por Luis Buñuel e Salvador Dalí!

O filme não possui uma ordem cronológica de sua narrativa, pois utiliza a lógica do sonho (Com conceitos da psicanálise de Freud).

Cena da qual se tem alusão à expressão francesa fourmis dans les paumes (formigas nas mãos),
que significa "um grande desejo de matar".

Com fotografia P&B e mudo, o filme é descrito como ícone do manifesto surrealista pela tentativa de quebra da linearidade e da lógica.


500 Dias com Ela

Criaturinhas que acompanham o blog e adoram um cineminha em casa com namorado e afins, trago para vocês uma dica sensacional de um filme que assisti a um tempinho atrás: 500 Dias com Ela (500 days of Summer)! Um filme cativante onde o amor é tratado de forma bem sincera, e o roteiro final não é o esperado.


“O filme a seguir é uma história de ficção. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas é mera coincidência. Especialmente você Jenny Beckman. Vaca”.
Essa é a frase inicial do nosso filme de hoje.


Em uma atuação encantadora (Zooey Deschanel) como Summer é a garota perfeita para o então apaixonado Tom (Clark Greggque ) é um típico nerd que acredita que vai encontrar sua alma gêmea. Ele, claro, se apaixona por ela, mas a moça não quer compromisso sério porque simplesmente não acredita no amor, a ordem cronológica que o filme segue é extraordinária retratando os 500 dias que dura o relacionamento dos dois e de um modo cativante te faz querer estar no meio do filme para dar uns conselhos para o Tom ou uns tapas bem dados na Summer, a temática é aquela cotidiana dos filmes atuais um casal querendo fazer sexo sem compromisso(isso claro da parte da Summer), mas ao contrario do filme sexo sem compromisso( que na minha opinião foi uma me***, me deixando completamente desapontada com a Natalie Portman) 500 dias com ela faz essa temática toda virar algo criativo dando aos seu público uma experiência nova com o que o amor faz as pessoas .


Esse filme é digno de uma nota 10!

The Black Swan de Darren Aronofsky

 Olá caros leitores do Deal The Culture! Aos amantes de uma boa leitura e de bons filmes, venho hoje apresentar-vos um dos mais comentados filmes desde a sua estréia em 2010 nos Estados Unidos: The Black Swan.
 A seguir, um breve comentário sobre essa obra de prestígio, dirigida por Darren Aronofsky, e estrelada por Natalie Portman,Mila Kunis,Winona Ryder e Vincent Cassel.



Antes mesmo de estrear, The Black Swan (O cisne negro) fora alvo de cobiça e curiosidade de seus futuros admiradores.
 O filme rotulado com o gênero de suspense traz um clássico do balé russo,agora sob outra perspectiva. "O Lago dos Cisnes"tema central do filme,e antes de tudo,o belo conto russo de Lebedinoye Ozero, (um fracasso em sua estréia no balé em 1877), fora atualizado em sua versão original - sem o "felizes para sempre" vendido em contos infantís - com direito ao final trágico da bela Cisne Branca e toda a sensualidade do diabólico cisne negro,ambos vividos por Nina (estrelada por Natalie Portan no filme).
 No decorrer dessa obra cinematográfica contemporânea, Darren Aronofsky traduziu a rivalidade e força que as bailarinos e bailarinas devem ter para representar toda sorte de movimentos dóceis, mesmo sujeitos a graves lesões físicas e um intenso conflito emocional e psicológico, tudo com o objetivo de alcançar a perfeição dos movimentos, e a graça que traduz o balé clássico.
 Podemos notar no decorrer de todo o filme a metamorfose de Nina, que passa por toda a transformação de Cisne Branca (a garota frágil e doce,super protegida pela mãe), no belo e conflitante Cisne Negro, fase na qual mostra o quão insegura sente-se pela super proteção da mãe, deixando-se levar pelo affair com o exigente diretor artístico Thomas Leroy(Vincent Cassel) e pelas fantasias com sua colega Lilly(Mila Kunis). É recomendável também àqueles que admiram um filme no qual os efeitos especiais são bem trabalhados sem precisar de exageros. O responsável por uma das cenas mais comentadas da tranformação de Nina em Cisne Negro (literalmente)é Matt Kushner,coordenador de efeitos especiais do filme.
 Em suma, The Black Swan arrecadou diversos prêmios em 2011, dentre eles podemos citar o Oscar de melhor atriz para Natalie portman, (a qual também recebera o Globo de Ouro por sua atuação), e o melhor filme, melhor fotografia, melhor diretor(Darren Aronofsky) e melhor atriz no Independent Spirit Awards dentre outros, tendo concorrido em pelo menos quatro categorias destes.
 Fica a dica: THE BLACK SWAN de Darren Aronofsky.